Fatos e boatos no Ifá e Orixa.
Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola.
Todos sabem a diferença entre fatos e boatos, mas algumas
pessoas não entendem a repercussão ao divulgar as duas situações.
As vezes um boato pode gerar tantos problemas que a grande
maioria das pessoas termina considerando o boato como se fosse um fato, a
confusão gerada por um diz que me disse pode terminar com um resultado
inesperado.
Algumas pessoas acreditam que se uma historia não é fato é
boato, na verdade existe uma grande gama de possibilidades, pode acontecer uma
especulação, ou o uso de algumas palavras definidas em nosso país como
factoide.
A palavra factoide foi usada pelo prefeito do Rio de Janeiro
Cezar Maya para definir um tipo de rumor criado na mídia com finalidade de desestabilizar
a politica do referido politico. Na verdade essa forma de articulação suja e desprezível
é usada há muito tempo, durante toda a historia humana assistimos esse tipo de situação.
O caso mais marcante da produção de noticias falsa foi a que
aconteceu na guerra fria, os americanos inventaram todo tipo de coisas sobre os
russos, a verdadeira razão disso era uma disputa de mercado, a fatia do bolo se
é que podemos definir assim.
Em outro episódio da História humana os católicos dominaram
o mundo pregando que somente a sua religião estava ligado de fato a Deus.
Quando alguém inventa uma história para atingir o
concorrente a situação se auto explica, se definirmos o mercado como um bolo
quando alguém consegue abocanhar uma fatia maior do mesmo, o restante do bolo
não cresce, e o que sobra será dividido pelos descontentes com o que se serviu
com a fatia maior.
Nos tribunais o habito de desqualificar a testemunha de
defesa é muito usado, quando alguém desmerece o outro coloca duvidas naqueles
que desconhecem a verdade, esse método sujo é usado com uma finalidade pré-concebida
calculada como um golpe baixo e impróprio.
Na religião de Òrìsà no Brasil isso acontece com frequência,
se um sacerdote inventar historia sobre o seu concorrente a chance do cliente
fazer os ebós com ele aumentam bastante, o defeito pré-inventado gera
dividendos.
Quanto a possibilidade de tratar essa situação existi uma
realidade, quem tem advogado não briga, porém o silencio pode ser interpretado
como medo, sendo assim a melhor defesa é o ataque.
Quando eu escrevi o texto intitulado (banda podre) foi uma
resposta para alguns dos meus opositores, e um alerta para quem está assistindo
esse circo criado com meu nome.
O projeto Ifá é para todos incomoda muita gente imaginem as
seguintes pessoas:
Os que cobram trinta mil para fazer um itefa.
Os que cobram cinquenta mil para iniciar em Iya mi.
Os que cobram oito mil para fazer um isefa.
Os que cobram setenta mil para fazer um ebó.
Os que chegaram a receber cento e cinquenta mil em um só
ebó.
Os que enriqueceram mentindo e iludindo.
Os que sobrevivem das mentiras inventadas e das regras por
eles criadas para humilharem e saquearem o povo.
Essas pessoas atacam qualquer pessoa que fale de diminuir
custos e facilitar o acesso a verdade sobre a religião tradicional yoruba, a
fonte esta secando e os usurpadores perceberam que os seus saldos bancários
estão diminuindo e resolveram atacar da forma mais baixa que pode existir, pelas
costas com mentiras e boatos.
Existe um tipo de homem que é desprezível aquele que ataca
escondido nas entre linhas com covardia se esquivando do encontro frente a
frente, esse povo esquece que cultuamos òrìsà, esquecem que òrìsà é verdade e
que mais cedo ou mais tarde a verdade aparece.
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