sexta-feira, 30 de maio de 2014

Fatos e boatos no Ifá e Orixa.



Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola.

Todos sabem a diferença entre fatos e boatos, mas algumas pessoas não entendem a repercussão ao divulgar as duas situações.

As vezes um boato pode gerar tantos problemas que a grande maioria das pessoas termina considerando o boato como se fosse um fato, a confusão gerada por um diz que me disse pode terminar com um resultado inesperado.

Algumas pessoas acreditam que se uma historia não é fato é boato, na verdade existe uma grande gama de possibilidades, pode acontecer uma especulação, ou o uso de algumas palavras definidas em nosso país como factoide.

A palavra factoide foi usada pelo prefeito do Rio de Janeiro Cezar Maya para definir um tipo de rumor criado na mídia com finalidade de desestabilizar a politica do referido politico. Na verdade essa forma de articulação suja e desprezível é usada há muito tempo, durante toda a historia humana assistimos esse tipo de situação.

O caso mais marcante da produção de noticias falsa foi a que aconteceu na guerra fria, os americanos inventaram todo tipo de coisas sobre os russos, a verdadeira razão disso era uma disputa de mercado, a fatia do bolo se é que podemos definir assim.

Em outro episódio da História humana os católicos dominaram o mundo pregando que somente a sua religião estava ligado de fato a Deus.

Quando alguém inventa uma história para atingir o concorrente a situação se auto explica, se definirmos o mercado como um bolo quando alguém consegue abocanhar uma fatia maior do mesmo, o restante do bolo não cresce, e o que sobra será dividido pelos descontentes com o que se serviu com a fatia maior.

Nos tribunais o habito de desqualificar a testemunha de defesa é muito usado, quando alguém desmerece o outro coloca duvidas naqueles que desconhecem a verdade, esse método sujo é usado com uma finalidade pré-concebida calculada como um golpe baixo e impróprio.

Na religião de Òrìsà no Brasil isso acontece com frequência, se um sacerdote inventar historia sobre o seu concorrente a chance do cliente fazer os ebós com ele aumentam bastante, o defeito pré-inventado gera dividendos.

Quanto a possibilidade de tratar essa situação existi uma realidade, quem tem advogado não briga, porém o silencio pode ser interpretado como medo, sendo assim a melhor defesa é o ataque.

Quando eu escrevi o texto intitulado (banda podre) foi uma resposta para alguns dos meus opositores, e um alerta para quem está assistindo esse circo criado com meu nome.
O projeto Ifá é para todos incomoda muita gente imaginem as seguintes pessoas:

Os que cobram trinta mil para fazer um itefa.
Os que cobram cinquenta mil para iniciar em Iya mi.
Os que cobram oito mil para fazer um isefa.
Os que cobram setenta mil para fazer um ebó.
Os que chegaram a receber cento e cinquenta mil em um só ebó.
Os que enriqueceram mentindo e iludindo.
Os que sobrevivem das mentiras inventadas e das regras por eles criadas para humilharem e saquearem o povo.

Essas pessoas atacam qualquer pessoa que fale de diminuir custos e facilitar o acesso a verdade sobre a religião tradicional yoruba, a fonte esta secando e os usurpadores perceberam que os seus saldos bancários estão diminuindo e resolveram atacar da forma mais baixa que pode existir, pelas costas com mentiras e boatos.


Existe um tipo de homem que é desprezível aquele que ataca escondido nas entre linhas com covardia se esquivando do encontro frente a frente, esse povo esquece que cultuamos òrìsà, esquecem que òrìsà é verdade e que mais cedo ou mais tarde a verdade aparece.

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