Guerra contra Ifá e os orixás e a UNESCO-ONU.
Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola
É dolorida e muitas vezes inaceitável para aqueles que desenvolvem por ignorância a intolerância religiosa a realidade que milhões de pessoas em nosso país que cultuam orixá.
A quantidade
absurda de emissoras de rádios sendo liberadas em Brasília para supostos pastores lavarem o
dinheiro do trafego, explica porque mercenários estão sendo recrutados para
invadir terreiros.
Bandidos
travestidos de pastores para justificarem movimentações bancárias milionárias necessitam
de supostos adeptos, se não existir uma quantidade grande de pessoas fica difícil
justificar uma grande quantidade de dinheiro.
O desespero
aumenta porque a arrecadação aumentou e justificar o dinheiro é uma forma de
legalizar os imóveis.
Os mesmos
ignorantes que ouvem as supostas rádios religiosas são os que recebem
treinamento militar para atacar a nossa religião.
O grande número de pastores residindo nos presídios
do estado do Rio de Janeiro indica claramente a ligação da bandidagem com a suposta
guerra santa nos meios de comunicação.
O principio
de desfazer do oponente como forma de chamar a atenção para si é usado nas mais
diversas situações, na religião não poderia ser diferente.
Esse povo
que nos ataca desfaz de nossa fé buscando agregar seguidores a fé deles, a
campanha negativa contra nós já vem sendo desenvolvida há muito tempo.
Se existe
uma guerra temos que lutar, a melhor arma é a informação.
Ifá é respeitado e reconhecido em todo o mundo,
a UNESCO-ONU declarou que o Ifá e é patrimônio religioso e cultural da humanidade, da mesma forma
que o Vaticano e outros templos e símbolos religiosos.
Se o
cristianismo, o judaísmo e o islamismo tem reconhecimento porque nossa religião
não teria?
Seria porque
nossa religião é oriunda do continente africano?
Evidentemente
que todos no Brasil sabem a razão desse preconceito, a resposta esta na pele
negra de nossos antepassados.
Esta na hora
de mostrar para esses ignorantes radicais a verdade chegou a hora de combater os
loucos que organizam milícias para
invadir os terreiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário