Autor: Olúwo Ifágbaíyin Agboola |
A falta de
nacionalismo no Brasil deve estar fazendo com que alguns de nossos compatriotas
se revirem no tumulo.
A admiração
de alguns de nossos compatriotas pelos americanos motiva o nosso povo a copiar
tanto o lado positivo como o lado negativo daquele prospero país.
É bastante
comum ver pessoas querendo demonstrar sabedoria, citando exemplos de autores e
políticos ilustres americanos como sendo o máximo da sabedoria.
Que diga
Ronald Reagan quando assumiu a presidência dos Estados Unidos prometendo
visitar a bela cidade de Lima (na ignorância dele) a capital do Brasil.
Aqui
copiamos tudo que vem de lá, do boné do basebol à violência motivada pelo
narcotráfico e inclusive as igrejas eletrônicas.
Vamos
examinar uma dessas ambiguidades tomada em nosso país como exemplo.
O famoso presidente
americano Thomas Jefferson, escreveu essa frase quando tinha seiscentos e sete
escravos em sua residência.
“Jurei,
perante o altar de Deus, eterna hostilidade a toda forma de tirania sobre o
espírito do homem.”
A preguiça é
uma das maiores responsáveis pelo habito de citar estrangeiros ilustres, limitando
assim as pessoas a copiarem frases com palavras sem nenhum sentido e que muitas
vezes foram ditas por homens de caráter duvidoso.
Diante desse
quadro, a improvisação e a repetição se tornam uma constante castradora de
nossa cultura.
Paralelo a
isso, a educação e os direitos humanos em nosso país são vitimados pelo descaso
das autoridades em um paradoxo escandaloso.
Em nosso
país há alguns anos atrás foi usada a palavra egrégora até a exaustão.
Agora é o
uso da palavra empoderamento do inglês (empowerment) que
nos faz perguntar, o que está acontecendo com o nosso povo que canta nas ruas (que
tiro foi esse) enquanto a nação é vilipendiada.
Que arma
potente foi usada que conseguiu ferir gravemente a educação e a justiça em
nosso país?
Que tiro foi
esse, que matou centenas de inocentes nas ruas do Rio de Janeiro ao mesmo tempo
que contas na Suíça recebem verbas destinadas a segurança?
Que tiro foi
esse que permitiu que esses homens ascendessem ao poder?
Temos que colocar
em pratica com urgência mudanças que permitam o combate a corrupção e que punam
exemplarmente os responsáveis por toda essa vergonha.
O Brasil se
acostumou a impunidade e todos os dias assistimos crimes cometidos contra a
Nação e contra a nossa religião influenciados pelo comportamento intolerante de
líderes evangélicos.
Como é que
alguém explica que um homem como o Macedo permanece impune?
Todos sabem
que o trabalho dele é responsável diretamente pelo discurso que identifica o
nosso povo como filhos do demônio.
Essas
afirmações estimulam crimes contra nós todos os dias.
Todos sabem
que eles incitam os ataques que a nossa religião vem recebendo.
Até quando
essa barbárie vai ser tolerada?
Quem ganha
com o sangue de nosso povo escorrendo pelo chão das casas de Òrìşà.
Será que o poder
judiciário vai fazer o seu trabalho?
Quem vai ter
a coragem de abrir a caixa preta das igrejas evangélicas?
Quem vai
abrir essa cortina que esconde os cadáveres de Bábálòrìşàs e Ìyálóòrìşà que
acreditaram que o Brasil era um país justo?
Necessitamos
lideranças preparadas para combater o avanço evangélico.
O povo de Òrìşà
não aguenta mais a humilhação e as agressões impostas pela Igreja do Macedo.
Chegou a
hora de mudar tudo isso definitivamente dando voz ao nosso povo, ocupando os
espaços de debate em defesa da nossa fé.
Líderes
religiosos devem ter o compromisso de trabalhar pelo desenvolvimento da
sociedade e devem ser comprometido com a verdade, se não for assim, não tem
sentido.
Sem o homem
não existe o sagrado!
Quem vai
eternizar os feitos dos òrìsàs?
Será que a
nossa religião vai desaparecer?
Pessoas sem
acesso a informação não conseguem identificar tudo que está por trás desses homens
com um discurso populista, dissimulados e sem escrúpulos.
A educação é
a única saída para o nosso povo que infelizmente em grande parte acata os
modismo de imagens que envergonham o Brasil.
Por quanto
tempo vamos permitir que as Igrejas eletrônicas ocupem espaços para disfarçar
os lucros da ilegalidade atacando a nossa religião?
Autor: Olúwo
Ifágbaíyin Agboola
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